segunda-feira, 6 de outubro de 2008

De mão no queixo e tanta espera

E tudo se resume em nós. Os nós dos dedos e o desatar de antigas amarras. É setembro indo embora. Os ipês dançam e vestem as calçadas de amarelo ou roxo. Quase nunca branco. Nem flor de ipê nem nuvem. O céu dói de tão azul. É quase cinza. Como quase tudo na vida. É quase amor e quase saudade. A Roda. E eu sentada na varanda arrematando os nós do meu bordado.


Você trazem alegria para esta casa.

3 comentários:

Laís Romero disse...

Construção poética maravilhosa. Um quadro se movendo lentamente com o vento... dá pra sentir as flores dos ipês roçando no rosto... beso

alagada disse...
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Anônimo disse...

Cheirinho de família... deu pra sentir daqui!
Olá! hahaha. Não aceita o outro comentário, é que é uma confusão de contas na minha weblife.