Eu de tanta Terra do Nunca, fechei a janela.
É difícil. Muito. E o ranger desse fim me canta tristeza. Marejo os olhos. E me perco no embalo das ondas de uma saudade que não é minha, que eu não tenho, do que eu não conheço ou vivi. Eu de mão no queixo e tanta espera.
Sonhei com girassóis, seda pura e gazar. Havia jasmim-laranjeira, riso e fitas de todas as cores. E dança e boa música também. Havia, sobretudo, Botticelli. Pareceu a vida inteira. Nem foi. Eu de mão no queixo e tanta espera.
Vocês trazem alegria para esta casa.