terça-feira, 17 de março de 2009

Meme

Meme é o nome dado a menor unidade de informação do cérebro (gene de memória: meme).

Também é usado para definir uma informação que se autopropaga de cerébro em cerébro através de diversos meios de informação (blogs por exemplo).

Seguindo a lógica do "meme", vou propagar 6 coisas minhas e indicar 6 pessoas para continuar essa a reverberação.

Por mais que se pareça uma simples corrente, achei essa divertida.




As 6 coisas:

1- Rôo compulsivamente minhas unhas. Já tentei de quase tudo mas nada adianta.

2- O objetivo da minha vida (além de dominar o mundo, é claro) é ser a Rosa do Chico Buarque.

3- Tenho sete tatuagens mas morro de medo de pintar o cabelo e me arrepender.

4- Deveria mentir mais. Faria as pessoas mais felizes.

5- Inutilidades de uma maneira geal são encantadoras para mim, de informações à pessoas. É cativante a falta de função.

6- Visto roupas extravagantes porque odeio pensar que as pessoas olhariam para mim, então tenho certeza de que olham a minha roupa.

Não vou fazer como o Zorbba e escrever 10 coisas, afinal o mundo quer saber apenas 6 coisas sobre mim.

Infelizmente vivo quebrando correntes e mesmo que não o fizesse não tenho seis links para indicar.

P.S.: uma coisa 7 - sobre este blog: a frase "vocês trazem alegria para esta casa" é um cumprimento árabe. não, não sou descendente de árabes. mas essas palavras cabem perfeitamente na alegria que eu sinto por dividir minha casa virtual com vocês.

Vocês trazem alegria para esta casa.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Strawberry Fields Forever

Dez anos passam tão rápido que não tive tempo ainda de aquietar a alma. Há tempos penso nisso, uns dez anos talvez. É que construí meu mundo na saudade do que não conheço e no desejo do que me sobra. É tanto. Há tanto. E eu sentada ameaçando o teclado enquanto rôo as unhas. Sou tão eu mesma, a mesma, que não me reconheço mais. A minha janela gradeada me liberta para dentro de mim. E então... não há quem me alcance... odeio escrever textos existenciais quando eu queria que meu telefone tocasse e me fizesse rir. E como meu telefone vive mudo; odeio textos existenciais. Mas não há com o que se preocupar. Este não é um exemplar do estilo. Na verdade, isto não é um texto. Ou melhor, não há nenhuma letra aqui. Tudo não passa de uma alucinação virtual para me convencer de que eu estou escrevendo estas palavras, que friso, não existem, numa velocidade imensa, tão rápido que as teclas parecem obedecer ao pulsar do coração que desespera-me de tanto esperar. Aqui não há parágrafos, nem pontuação correta, nem reforma gramatical, nem silepse. São erros mesmo. E todos meus. Esta alucinação me convence de que por um motivo qualquer, este texto inexistente vai ser lido por alguém que só existe para mim. Porque eu o criei. Eu o fiz a imagem que eu queria. Do sonho que eu queria. E se a alucinação, o sonho e o personagem são meus. Ele vai ler esse texto. Eu sei. Eu espero. E nada disso é real. Eu não publiquei isso numa rede mundial de computadores. E você, que está lendo isso que eu não escrevi, é que sofre de esquizofrenia. Mania de gente doida imaginar textos virtuais que não existem...
vocês trazem alegria para esta casa.