quarta-feira, 16 de setembro de 2009

é de "bom dia" que faço minha madrugada

Sou cheiro de fevereiro de dentro pra fora. Embaixo da pele. Entre as camadas de um ser que sou eu, mas não conheço.

Porque é matemático, físico, cientificamente exato. É calculadamente surreal. Eu sou toda labirintos e portas. Ele é meu fio e chaves infinitas. Sinteticidade: o meu jardim secreto. É a suavidade nos detalhes, a sutileza das impossibilidades e a intensidade na vontade que me encantam incomensuravelmente.

Eu, completamente entregue, apaixonadamente submissa. Eu: dele. Por todo o tempo do mundo, ou pelos cinco minutos que equivalem a isso. E é de eternidade efêmera que construo essa equação, que não vale nada, mas tende ao infinito.




Vocês trazem alegria para esta casa.

Um comentário:

Rosa Magalhães disse...

Existe uma submissão absurdamente necessária.
Existem coisas que não carecem de compreensão.

Bjo, moça.